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Mensagem por Zaanth Ter maio 07, 2024 2:37 pm






Ah sim…



A história até este ponto…



Erguidos de suas tumbas, cinzas caminharam pela destruição do corpo e ruína das almas atrás de respostas, a chama que dera vida a tudo que conheciam em suas épocas, mesmo que não por este nome, se esvaia e com ela as eras de reinos retornavam ao pó.



Através das frágeis muralhas da velha catedral branca Aretuza e Penitente caminharam, enfrentaram os males que tinham nem mesmo os próprios demônios como companhia e, apesar de toda angústia, prevaleceram.


O mundo que se tornára cadáver porém tinha outros planos, logo após o retorno ao vilarejo, a vida da Patrulheira logo demandava rotas as quais o sol moribundo não jogaria seus raios decrépitos, ela segue próprio caminho.



O Penitente decide seguir com a missão.



Apesar da  Agonia vendada não ter metal para ser afiado, sua armadura demandava aprimoramentos, algo que apenas as mãos de um ferreiro poderia fazer.




Por três dias e três noites ele dedicou ao serviço, o Penitente apesar da resistência, aceita se recolher por esses dias.




E consegue ver como a vida havia mudado das eras em que podia caminhar por Cvstódia, as plantações eram cercadas por altos muros, antes do sol nascer martelos e línguas trabalhavam para pregar, sejam pregos ou medos, credos, de sua as pessoas conversam sobre montagem de armas, planos para ir atrás de ferro e madeira nas perigosas ruínas da cidade que antes levara seu nome.



Ao entardecer os passos aceleravam, pessoas marcavam veloz enquanto outras se recolhiam, o cinverseiro do dia eram agora ordens de erguer barricadas, reforçar portas, aquecer caldeirões com óleo.



A noite o inferno ganhava carne.




Gritos, rugidos e rosnados, metais, garras, espadas contra armaduras e escudos, Penitente descobre o porquê da cena de pós-batalha ao chegarem na vila de manhã.



Toda a noite os mortos e aberrações se erguiam para tentar invadir a vila onde a vida ainda resistia, e soldados armados travavam uma verdadeira guerra para defendê-la, era ensurdecedor as pancadas de aríetes em cada portão da cidade, o estrondo parecia querer violar seus tímpanos que ouviam das sombras pela janela, enquanto pessoas pareciam dormir em quartos reforçados até contra o barulho.



Quando na penúltima noite ele vê uma figura de armadura e manto negro, corre pelos telhados após passar entre os guardas que pareciam dar cobertura, essa figura é rápida entre tuas e vielas, a jovem Liz esperava na porta da forja com uma arma, um arco negro.




-Rapido, o metal ainda ferve, mas está seguro para usar.      



Diz ela entregando a arma e um estojo de flechas, a figura apanha e desaparece correndo na noite sem cerimônias, ágil ela sobe pelas colunas e corre pelos telhados saltando por cima do muro sem medo da guerra que era travada.



A batalha campal durou até o fim da madrugada com o povo do vilarejo vitorioso, poderiam por mais um dia ver a luz iluminar trazendo horas de descanso e trabalho até a próxima caçada dos mortos.



Andre traz sua armadura, estava pronta, não havia muita diferença visual, mas estava mais grossa, o Penitente olha pela janela e vê armaduras espessas como essas nos soldados que voltavam de trás dos muros, todas castigadas, era de fato o padrão desse lugar.



Não pesa mais do que a outra, talvez até pareça mais leve do que antes, seu corpo precisava, pois em seus ombros agora estava o peso de acabar com a penitência perpétua desse mundo.



Cinzas se espalham com o vento, raios dançando etre as nuvens carregadas sem chuva, a chama se esvaia…









Ato 2

Ventos Uivantes



A vila começava a rotina de manutenção dos muros e portões, tratamento dos feridos e preparação dos mortos que não devem cruzar o portão novamente.



Corpos atirados às chamas, as cinzas atiradas ao vento, para longe, talvez não voltem tão rápido dessa vez…



Não havia muito o que falar, arma e armadura melhorada, suas duas espadas também haviam tido com o ferreiro, caso a Agonia não seja arma o bastante.



Até foi chamado para tomar café, seja com os combatentes ou quem despertava da noite, mas mesmo podendo comer sem precisar, sua fome não era algo que comida poderia saciar.




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O crepitar da chama com a espada fincada em suas brasas no centro das ruínas já soava como algo caseiro, a gruta habitada pela mulher vendada sem nome e a serpente primordial mantinha a mesma cara intocada.



 -Natureza da vida e suas mudanças são um verdadeiro problema, se nem mesmo os Dragões escaparam seus caprichos porque deuses escapariam?



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Pescador das dunas, Zaanth, a serpente já aguardava, erguia-se acima da copa das árvores de seu fosso para observar.



A guardiã do fogo estava sentada observando ambos enquanto a fogueira que queimava brigava com o discreto brilho da manhã, Zaanth se recolhe ainda de costas para ambos, ficando novamente no nível de sempre.



-A queda do corpo do arcebispo nos deu algumas direções, nenhuma delas nova, nenhuma delas explorada, nenhum guerreiro ou aventureiro que cruzou esses caminhos retornou, não como alma livre ao menos, pfeh…



Havia certa irritação quando ele fala essas palavras, o preço de diversas frustrações talvez, algo que ele mantém pra eu em seu estado calmo, ele se vira encarando ambos, a guardiã se levanta e se aproxima, parando próxima ao fogo de mãos abaixadas e cruzadas.



 -Por que essa cara, algo lhe incomoda?  



Pergunta a serpente olhando a face metálica do elmo fechado como se pudesse ler a expressão escondida do Paladino.



 -Os Gárgulas, o Minotauro, a maldita legião, a Torre - sem Melquíades ficou mais fácil ver onde se encaixam - mas o que te perturba?



-Antes de aprender o que descobrimos sobre eles e talvez escolher sua rota, o que você quer saber? Se sangrar por esse mundo vale a pena? Se teis mesmo poder para a tarefa?



-De fato tens sim capacidade, já adianto isso, mas preciso saber se quer mesmo dar esse passo antes de mostrar em qual direção ele pode te levar, pois nem um passo em dúvida leva a algum lugar fora a própria cova, então, há algo que desejas saber?





Pergunta Zaanth, aguardava pacientemente até como se já ouviram essa pergunta antes e não se importava de responder novamente



As atrocidades do mal uso do Milagre? Se havia algum futuro por lutar? Mesmo algum sacrifício perfeito seria útil? Os pássaros cantavam, o pequeno Bal pousa sobre os ombros da guardiã bicando entre suas penas, talvez único e último sinal de normalidade em dias, mas qual seriam as palavras do Paladino?


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Mensagem por Penitente Dom maio 12, 2024 9:10 am

Antes do fim daquela campanha, sou abandonado pela minha companheira de ocasião. Aretuza tinha seus próprios afazeres e ambições, e apesar de sua boa vontade, estava claro desde o começo de nossa jornada que seu caminho não combinava com o meu. E com a minha benção, ela partiu de volta para as suas florestas.

Realizei a missão de entregar os materiais ao senhor Andr, e com eles, a habilidade do ferreiro renovou tanto minha armadura quanto minhas espadas, porém, agora sou portador de Agonia, e estou curioso para saber se a espada de Crisanta também está apta a servir bons propósitos ao invés de apenas trazer sofrimento.

- Senhor Andr, não tenho palavras para expressar a minha gratidão. Espero que tenha sobrado material suficiente também para as armas dos soldados e as fortificações. Se não tiver sido este o caso, me diga onde posso encontrar mais. Desejo muito a prosperidade deste vilarejo. - Digo ao ferreiro.

Noite após noite, a batalha contra os mortos continua. Gostaria muito de fazer parte desta luta, e muitas vezes em minha estadia no vilarejo eu me prontifico a compôr a linha de frente. Porém, entendo que este não é o meu lugar, que a missão que me foi dada pode produzir um bem muito maior.

Porém, antes que eu dê continuidade a ela, me vejo em um reencontro com Zaanth. Em silêncio, ouço seus conselhos e reconheço a sabedoria em suas palavras. Então, ele me faz uma pergunta que era perfeitamente oportuna para aquele momento.

- Desde que eu era vivo, dediquei minha existência à servir O Milagre, mesmo com minhas paixões humanas tornando este caminho mais difícil. Agora que a carne não é mais um obstáculo, não tenho mais dúvidas de que quero permanecer neste caminho. - Respondo a ele. - Porém, uma dúvida me perturba. Serei capaz de realizar sozinho toda esta caçada aos algozes deste mundo?

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Mensagem por Zaanth Qua maio 15, 2024 12:14 pm







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Ele escuta, difícil dizer o que das poucas expressões aquela diria, talvez tranquilidade?



-Sim, no estado que estamos hoje ao menos, sucesso não depende de números, talvez até mais de determinação e um pouco de sorte para tornar determinação mais que uma simples ilusão.


Ele ergue-se levemente, talvez fosse o equivalente de se reclinar ou se posicionar numa cadeira ao lembrar ou começar a refletir sobre algo, ficando alguns momentos em silêncio como se escolhesse as palavras.



-”Cada criança chega com a mensagem de que Deus ainda não está desanimado em relação ao homem.”


-Já ouviu essa frase antes?




Pergunta ele, não necessariamente esperando resposta, logo a fumaça da fogueira se expande envolvendo o lugar que é coberto por uma densa neblina, com ela novas imagens.



-Quando algumas das pragas que passaram pelas nações matando elas, começaram a lembrar destas palavras, ficou claro que os tempos, que nunca mudaram para melhor, estavam em seus anos de crepúsculo.




-E quando soberanos e divindades vivas começaram a aparecer mortas ou mendigando, mesmo o Milagre, que nunca foi de fácil compreensão, sendo reduzido ao que viu, todos perceberam que o que viria depois os fariam sentir falta do que julgavam antes como tempos difíceis.



Ambos logo estavam rodeados por dunas cinzas no meio de uma grande planície ao longe, largas estruturas era Lothric, como ossos saindo de um cadáver



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-Até o ponto que peregrinos finalmente descobriram a verdade, que a Chama se esvai, miríades de miríades de exércitos haviam perecido, sociedades inteiras reduzidas ao nada, se unido as montanhas de cinzas que o mundo se tornava enquanto reinos batiam um no outro, literalmente, e convergindo na miserável existência.



-Custa apenas uma alma para mudar o rumo de tudo isso, seja para os mesmos tempos de antes ou novos e incertos, só o fato de ter chegado até aqui, após tudo isso, após tantos nessa mesma posição, já é um milagre - então sim tem chance, mesma chance que muitos tiveram, porém talvez um pouco mais de sorte ou fé.





As imagens somem, ambos se veem de novo à frente da fogueira, a guardiã estava lá sentada à frente de sua casa improvisada como se observasse ambos.



Zaanth tinha um fraco por falar de fato, seja talvez por poucos virem até lá ou resumir o passar de eras com povos lutando para sobreviver e falhando consistentemente era um trabalho impossível para poucas palavras, era claro o que ele queria passar, Penitente não era o primeiro, mas agora era quem havia ido mais longe.



Era fácil ver como aquele lugar devia ter visto vários guerreiros e todos tiveram o mesmo destino, fato que essas primeiras lutas pareciam mesmo um misto de teste e provação, uma forma de preparar o Paladino talvez, Zaanth só faltava dizer que nem mesmo ele acreditava que alguém de fato teria conseguido passar pela Catedral pela certa surpresa contida.




Ele espera para ouvir se o Penitente tem algo mais a falar.




-Agora qual será seu próximo alvo, lembra deles não?



As mesmas imagens de antes vem à mente do Paladino, mesma lista da qual Melquíades fazia parte.


-Mas agora com algumas mudanças, sabemos qual o posicionamento deles.


-Ainda restam quatro deles para que os portões para o resto mundo se abra para você, mas desses sabemos que.



-Os gárgulas gêmeos, J’untaal e J’oraak podem ser evitados, se não serem até aliados, J’oraak você já viu e convenceram ele de dar passagem para vocês, ele pode ser um libertino mas é um gênio dotado da criação e bom espírito, boa parte das construções ainda em pé são obra dele, J’untaal é outra história, também um gênio da criação mas na arte das estátuas e esculturas, frio como a pedra que molda ambos pensam igual apesar de serem opostos em tudo, converse com ele se o encontrar, mas tenha em mente, ele é “complicado” pra dizer o mínimo, educado e analítico, não precisa mais de armas para ferir alguém.




-A Legião dos mortos é o único que aconselho a não ir agora, um exército imparável, em sua posição evitaria por hora, essa abominação vaga pelas dunas ao sul em luta constante contra tropas de desmortos que os combatem a séculos ainda lutando pelo antes “grande reino de Eugracia”, talvez seus números sejam reduzidos até a hora certa, a queda do corpo do arcebispo permitiu parte do batalhão de pedra de gárgulas voltar a lutar para manter os mortos dos dois lados sem saída e longe, perto de Lothric.



-O Tauros da muralha de Lothric é um vigia sem um alvo, significa que está atento, então qualquer combate direto não vai pegar ele de surpresa, está do seu nível de combate apesar do tamanho, mas o raio de ataque dele é grande para atacar só sem levar umas duas machadadas letais antes, os cavaleiros de Prata que enfrentavam ele hoje estão todos pulverizados ou enlouquecidos, então precisamos de outra coisa para distrair ele… se quiser claro, sem J’oraak que graças aos esforços está ocupado com a Catedral agora, a muralha ficou sem manutenção e logo começara a sofrer com danos de ataques repentinos das abominações em confronto constante e o lugar irá virar uma armadilha para ele.



-Gaius, A Torre, não será exatamente uma luta mas um quebra cabeças letal, pelo que ouvimos dos contatos de J’oraak, ele ainda guarda a região do vale das lágrimas, porém hoje ele apenas espera, não luta sério a tempos e seu desserviço permitiu aos mortos de formarem uma maré de bocas famintas atrás de carne aí redor, felizmente você já está morto então falhar na luta contra ele não será problema enquanto tiver vontade de seguir em frente, a queda vai libertar a mente dele desse marasmo, fazendo-o lutar, empurrando parte da pressão do exército dos mortos fazendo eles chegarem até o Tauros, sim chegar até Gaius não será fácil, nem possível de forma direta acredito eu, porém existe um atalho que pode usar.



-As opções são essas, como pode ver ao menos até aqui, as coisas se alinham, mas quem você irá enfrentar agora, qual desses irá escolher como algo?



A situação se resume a uma tropa de mortos contra outros mortos, os que atacaram a vila todas as noites eram desse exército, e atropelam todas as noites as fracas defesas do antigo rei de Eugracia até a chegarem a vila que restou do antigo reino, quem o Paladino fosse enfrentar agora poderia atrapalhar eles ou não.



E quem seria a próxima vítima?













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Mensagem por Penitente Sáb maio 18, 2024 12:15 pm

Havia em mim um certo desânimo de seguir em frente devido a perda de minha aliada. Embora meu espírito arda em vontade de servir, não tenho certeza se serei capaz de resolver tudo isto sozinho. No entanto, as palavras de Zaanth fazem sentido. Exércitos não foram capazes de resolver este problema, talvez seja tarefa de uma única alma.

- Obrigado por me reanimar. Sinto que estou pronto agora. - Digo a ele.

Então, Zaanth me lembra dos inimigos que restaram, contando me detalhes tanto de suas naturezas quanto do universo que os cercam. Taurus parece o mais simples por se tratar de uma batalha direta. A Legião era impossível no momento. Mas o que mais me chama a atenção é Gaius, tanto pelo desafio quanto pela periculosidade que oferece ao mundo ao seu redor.

- Fale-me mais sobre Gaius, se possível. Será com ele meu próximo encontro. - Digo à Zaanth, ávido por sua sabedoria.

Tão logo Zaanth me contasse o que sabe sobre este inimigo, prepararia meu cavalo e meus equipamentos para rumar até as terras deste inimigo.
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Mensagem por Zaanth Sáb maio 18, 2024 3:02 pm






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Ele faz um discreto sinal com a cabeça, acompanhado de um  típico “Hm”, era um sinal positivo, sem cerimônia.


-Não esconderei o fato de que cada vez ficará mais difícil, mas não deixe a degeneração para as cinzas desanimar, ironicamente isso talvez seja única coisa que lembre que o tempo ainda corre, apesar de ser contra você, não é uma competição para ver quem chega primeiro, mas quem ainda estará em pé quando a hora chegar.



Ele olha por alguns momentos, como se estivesse analisando para ver se não faltava nada ainda.



 -Gaius… Não chamam ele de “A Torre” por nada, criado para ser o maior guerreiro já visto sob a luz e sombra destes céus, foi erguido pelos gêmeos para destruir as hordas de mortos e por um tempo foi imparável…  










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 -Sendo uma inabitual mistura de carne e pedra, J’untaal fez dele sua opus magna, um simples movimento de sua arma varria batalhões inteiros da existência, sendo criado para combater desmortos, sua força nunca encontrou poder ou inteligência pareo de enfrentar sua força… até agora…


O Paladino apanha suas coisas e segue viagem através do dia soturno pelo quase constante céu nublado, as direções eram simples, apesar de contraditórias a princípio, ele lembra das palavras de Zaanth.



 -Não sabemos o que corrompeu ou afetou seu espírito, o sangue, a caça interminável, o tédio de inimigos fracos, hoje ele não faz nada, reside inativo como o mar de mortos ao redor apenas esperando uma oportunidade, mas enquanto os mortos se lançam as miríades contra vítimas despreocupadas no vale dos ventos, A Torre espera.



-Para chegar ao Vale dos Ventos é simples, apenas algumas horas de caminhada pelas colinas ao sul já bastaria, mas aquilo não são gramados cobrindo terras, não…



-São corpos, dunas de corpos e armaduras a espera de carne fresca, pode levar anos até algum desavisado se aventurar por aquelas terras apenas para as colunas e colinas de mortos ganharem vida e se atirarem para cima, famintos e desesperados.




Fergus cavalga veloz através das neblinas e árvores tortas de idade, da agora chamada Floresta Calmati, ao norte, as matas antes casa de druidas era agora uma das muitas matas regidas pelas bestas sem mais presas para caçar.



 -Acessar Gaius por terra é impossível, você precisará de um atalho, e os amaldiçoados das matas de Calmati podem ajudar com isso, não os temas, desde o princípio e dever deles ir aonde os anjos não ousam pisar, enfrentar coisas onde ditos celestiais mal ousavam pousar os olhos.



As matas tinham o hábito de ser silenciosas nestas regiões, nem o som dos insetos a noite eram presentes, não haviam vagalumes, não havia pássaros como as matas próximas de Eugracia, as árvores eram antigas, cheias de curvas impossíveis de serem naturais, as folhas escuras e pesadas das copas formavam um teto quase intransponível, seria fácil encontrar uma clareira, uma em especial.



 -Em Calmati deverá procurar uma das últimas Umbra Arborum ainda existentes, ela não é uma árvore comum, mas uma passagem, um portal para o que achamos que seja, o reino que fez Gwin temer a era das sombras, esta árvore  está em uma clareira, vigiada eternamente pelos herdeiros das feras originais e pelo “Vigia dos Kalpas”.



-Quando Nova Londo ficou possuída pela escuridão, tivemos nenhuma outra opção se não soterrar a cidade e inundar ela, não sabemos se ambos casos tem relação, mas sabemos que essas feras mantém as aberrações onde não podem escapar e impedem que o mesmo seja necessário lá.





E não demora até entre as árvores, estruturas de pedra erguidas começarem a se destacar, parecia ser restos de algum muro antes alto, pois o que pareciam colunas pesadas eram grandes blocos de pedra do tamanho de um homem cada, as bordas arredondadas e musgo mostravam que tomavam chuvas a séculos, no caminho algumas ossadas chamam atenção, pareciam crânios de lobos,mas de proporções bestiais presas a corpos que até lembravam humanos.


Finalmente entre as sombras e as neblinas, a luz surge, era o discreto brilho do sol através das nuvens que banhava a clareira, a maldita clareira, em seu centro uma grande árvore, seu tamanho anormal fazia sombra sobre um pequeno grupo de licantropos que estavam sentados de costas paras as matas, mesmo suas orelhas girarem tomando nota da presença do Penitente e seu cavalo eles não tiram o olhar da grande árvore, da grande abertura escura dela.



-Chamavam essas feras de muitos nomes, Wer, Varcolac, licantropos capazes de andar na escuridão como se fosse sua, e lutar como para defenderem seu território, por eras impediram o que chamam terror inominável desse profano reino de vir para essa terra maldita, todos os povos e línguas que tomaram conhecimento, e se arrependeram amargamente, sempre chamaram esse lugar do mesmo nome, “A Sombra”, essas feras impedem ela de vir para este lugar, e será por ela que você irá passar, eles permitiram sua entrada.




-Sei que precisará de ajuda, alguém já foi à frente para bater o caminho.





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O grupo de feras não repousava, estavam de prontidão, alguns lugares marcados estavam vazios, seus ocupantes onde estavam era outra história mas alguns devem estar vivos ainda.



Se fosse problema o cavalo teria chamado atenção deles faz tempo, apesar do hábito vilanesco de histórias com essas criaturas, pareciam que se preocupavam com algo ainda pior, e de frente para a árvore, num canto mais abandonado próximo da entrada estava um que era notavelmente mais forte apesar de coberto uma capa cinza azulada escura e batida, mesmo sentado de pernas cruzadas dava para notar que caberia em casa alguma



As palavras de Zaanth voltam a sua mente…



 -O Vigia não líder deles, de ninguém, não precisa puxar sua espada, eles entendem bem e são espertos como nós, creio que o Milagre não lhe dê fardo mais pesado do que possa carregar, eles só permitiram sua entrada porque sabem que seu espírito não irá ceder naquele lugar, seja direto e tenha coração leve, pois que te aguarda é sombra que nem o maldito Gwin pode iluminar… Fale com a fera e ela lhe dara passagem.



O grande licantropo gira levemente sua cabeça mas  sem tirar a visão da árvore…


 -Aye… quantos eons esperei por esse encontro, te conheço pelo nome, cada um deles e aqui, no final de todas as eras nos vemos finalmente…



Diz ele, com pesado sotaque nordico mesmo sem gritar, suas voz grave soou o bastante para reverberar de leve no lugar.


A fera se ergue, seus dentes, garras e espinhos que saem de alguns pontos eram feitos de algum metal escuro e resistente pois não possuíam um arranhão apesar da montanha de músculos que a criatura era:



 -Apesar de mais velho que meu antecessor, não sou habilidoso como ele, pois ele era a própria sombra encarnada…





Spoiler:




Zaanth
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